terça-feira, 24 de maio de 2011

SESC Triathlon de Brasilia

Neste último final de semana (22/05), foi realizada a etapa de Brasília do Circuito SESC de Triathlon, circuito este que foi implementado após o exemplo de sucesso da prova realizada a 23 anos pelo SESC Caiobá.
Realizado num percurso onde a natação se desenvolve no Lago Paranoá (portanto água doce), o ciclismo atravessa a ponte velha, subindo e descendo as encostas do lago, e com a corrida ao lado do parque, a prova de Brasília apresenta maiores dificuldades aos atletas, comparativamente a Caiobá.
Uma legião de paranaenses esteve presente no evento, competindo na categoria amadora (750 m de natação, 20 Km de ciclismo e 5 Km de corrida), os destaques ficaram no masculino por conta de Eduardo Lass (melhor tempo amador masculino) e Heloisa Fermino (melhor tempo amador feminino). Os curitibanos dominaram o evento amador.
Trabalhando com o triathlon a mais de 20 anos, vejo na Heloisa Fermino um potencial que deve ser lapidado com muito carinho, pois há muito tempo não temos no feminino uma atleta com tamanho talento.
O apoio da Academia Be Happy, deve a partir de agora, ser complementado com outras empresas, para que possamos atender a demanda que a partir de agora será necessária para seu aprimoramento, pois a experiência em competições dos mais diversos níveis deve fazer parte desta nova estruturação.
A formação de jovens talentos nos leva a sonhar, e aí esta a motivação para ir em frente.
Ainda sonho, e este sonho me leva longe.
Abs

Homero

sábado, 21 de maio de 2011

Aulas Especiais na Academia Be Happy



O desenvolvimento técnico, seja em qualquer modalidade, depende de treinamento sistemático, ou seja, de um número de repetições que possa levar a automatização do gesto desportivo.

Muitas vezes, durante as aulas convencionais, nós professores, não conseguimos passar os conteúdos técnicos, nem mesmo repetir o número de vezes necessárias para fazer as devidas correções.

Para isso é necessário que alguns conteúdos sejam ministrados em aulas especiais, que costumamos chamar de "clínicas" , aonde temos mais tempo para nos concentrarmos em determinados detalhes.

Neste sábado, tivemos na Academia Be Happy, uma clínica de natação, aonde foram visualizados vídeos técnicos do nado crawl e, em seguida, realizamos um trabalho de uma hora concentrado nas viradas.

Quem participou, evoluiu.


Abs


Homero

Mineirinho Arrebentando e os Talentos no Esporte

Antonio Scorza/France Presse

Nesta sexta, Mineirinho (Adriano de Souza), venceu o Rio Pro, etapa brasileira do WCT (World Championship Tour), assumindo a liderança do ranking internacional de surf. Esta é a primeira vez que um brasileiro chega a liderar o ranking do WCT, mas não foi a primeira vez que um "local" vence a etapa brasileira.


Em 1998, Peterson Rosa (nascido no Guarujá, asim como o Mineirinho, mas residindo em Matinhos desde criança) venceu a etapa brasileira no Rio de Janeiro, derrotando o então líder do ranking mundial, o australiano Michael Campbell, após acertar um incrível "aerial" (novidade na época), durante a final.

Em comum, além do local de nascimento, a origem humilde e a crença que o esporte pode ser não apenas uma diversão, mas sim uma forma de viver.

Claro que chegar a este nível é para poucos, mas os jovens não devem ser impedidos de, através do esporte, tentar conquistar o mundo (e também seu sustento e independência financeira).

A história se repete, não só em esportes radicais, mas também em várias outras modalidades. É preciso arriscar, tentar desenvolver o potencial de jovens talentos, e acreditar que algo especial pode acontecer.

Temos exemplos bem próximos de nós.

Quando em 1998, Peterson vencia no Rio, Juraci Moreira Junior conversava com seus pais, para que eles permitissem que ele se dedicasse ao triathlon, pois seu sonho era chegar ao mais alto nível. A família apoiou, deixou que o estudo ficasse num segundo plano, pelo menos por um tempo, para ver o que dava. Nós ganhamos um triatleta de nível internacional, com medalha em Copa do Mundo (Makuhari-Japão), 5 títulos brasileiros na elite, 6 vezes vencedor do SESC Caiobá, 3 Olimpíadas, e muitos outros títulos.

Muitos outros não tiveram o apoio necessário, e não puderam desenvolver todo seu potencial.

Nós técnicos, vivemos esperando.


Abs



Homero
































quarta-feira, 18 de maio de 2011

Polêmica no Giro d`Ìtalia

Na retomada das etapas do Giro deste ano, nesta última terça, a vitoria de Mark Cavendish no sprint final foi maculada com a acusação do segundo colocado, Francisco Ventoso, de que aquele beneficiou-se do "reboque" do seu carro de apoio durante uma das colinas do percurso.
Ao término da etapa de 169 Km, que iniciou-se em Termoli, com chegada em Teramo, com a média de 39,5 Km/h, Ventoso metralhou:
"Cavendish deveria estar muito contente em continuar na prova após agarrar-se ao carro de apoio de sua equipe, acho que deveria ficar quietinho, porque é uma vergonha que outros tenham que apertar o ritmo para passar a tempo nos controles, enquanto ele se agarrava aos carros quando os juizes e a organização olhavam para outro lado".
O italiano Manuel Belletti e o brasileiro Murilo Fischer também registraram a ocorrência.
Já, Cavendish retrucou:
"Ventoso é invejoso, e não sabe o que inventar contra mim, nem David Copperfield uma coisa tão absurda sem que ninguém o veja, pois além dos juizes, as cameras de televisão me seguem o tempo todo, entanto eu poderia acusá-lo de algo ilegal, mas prefiro ficar quieto, pois todos sabem."
Cavendish fez direta alusão a um caso de doping que envolveu Ventoso a tempos atrás, quando acusou "furesamida"(diurético) na amostra de urina de Ventoso.
Vamos acompanhar e ver no que vai dar.
Abs

Prof Homero

domingo, 15 de maio de 2011

A emoção e o perigo.

Profissionalmente envolvido com o triathlon, tenho acompanhado inúmeros atletas amadores que se iniciam na modalidade, e como todo iniciante, ainda não dominam as técnicas das modalidades de maneira satisfatória, tendo no aperfeiçoamento das destrezas necessárias a natação e ao ciclismo, uma prioridade. A corrida é "natural".
A natação, por ter seu treinamento em piscinas, é desenvolvida com segurança, mas o ciclismo, que necessita ser treinado em estradas (ou similares), tem tirado com muita frequência os praticantes, não apenas dos treinos, como muitas vezes do trabalho.
A queda e a morte de mais um ciclista na europa, nos remete a uma maior consciência do que fazemos em cima de nossas bicicletas, e quão perigoso é esquecermos disto.
Vários profissionais deixaram esta vida nos momentos aonde mais intensamente a viviam: pedalando. Somados aos anônimos, os números espantam.
Atletas e amigos, pedalem com consciência, na defensiva. Antecipem o perigo, e não confiem 100% na sua habilidade, nem no seu equipamento.
A vida pede atenção.
A morte de Casartelli me chocou em 95, e de lá para cá tivemos outros casos:

1995: Campeão olímpico, o italiano Fabio Casartelli cai na descida de Portet d'Aspet, na 15.ª etapa do Tour de France, morrendo algumas horas depois.
1999: O espanhol Manuel Sanroma sofre uma queda mortal ao final da segunda etapa da Volta à Catalunha.
2003: O cazaque Andrei Kivilev cai na segunda etapa da Paris-Nice e morre na manhã seguinte.
2005: O italiano Alessio Galletti sofre uma parada cardio-respiratória durante a Subida ao Naranco, na Espanha.
2008: O português Bruno Neves, sofre uma queda violenta durante a Clássica de Amarante. A autópsia revelou uma parada cardíaca.
2011: O belga Wouter Weylandt cai na descida do Passo del Bocco, a 25 quilómetros da chegada da terceira etapa do Giro.

Prof Homero Cachel

Manarelli




Manarelli (segundo da esquerda para direita), juntamente com os companheiros de equipe (Generalli - Balien), campeões da Copa d`Italia 2011.








As noticias que vem da Itália, trazendo os resultados do paranaense Carlos Alexandre Manarelli, nos trazem a esperança de, em breve, termos um atleta de ciclismo numa equipe pro-tour, representando o Brasil nas maiores provas do ciclismo mundial, e quem sabe, vencendo etapas de Giro, Tour ou Vuelta, além das classicas.


Alexandre é um atleta que possui características de um bom corredor de provas por etapas. Sabe correr bem no pelotão, sobe com consistência e possui um bom contra-relógio. Tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente em dezembro de 2010, e por vezes pedalamos juntos durante sua estada no Brasil (Curitiba e Fóz do Iguaçú), pois o mesmo fez sua preparação física de base na Academia Be Happy, com a natação e musculação.




Me deixou uma impressão bastante positiva: é consciente, disciplinado, e quer chegar longe, dentro da ética. Na categoria de acesso, tem sido muito competitivo, com resultados expressivos.



Vamos acompanhar as provas e torcer.



Prof Homero Cachel

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Voltando a postar

Após muitos meses "fora do ar" estou retomando as postagens.
A vida nos prega muitas peças, e por vezes é difícil seguir em frente, como se tudo estivesse normal.
Voltarei a comentar o que acontece no esporte, e tudo que venha a ser relacionado a tal.
Abs

Homero