segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Polêmica medalha de Felipe Silva

Após a conquista do ouro no mundial da China, na prova dos 50 m Peito, Felipe Silva, agitou a comunidade aquática internacional, pois esta observou uma irregularidade na execução de sua chegada (executou uma pernada de golfinho para encaixar a chegada), e este fato apenas vem a confirmar algo que já está claro, para mim, a tempos.
Nossos atletas mais qualificados, nadam os eventos mais importantes no Brasil, com uma arbitragem que parece não querer enxergar as irregularidades. Foi, e é assim, quanto a virada do costas e o nado peito, aonde os atletas mais qualificados do Brasil, em varias ocasiões cometem irregularidades e não são penalizados.
Fui responsável pela avaliação competitiva dos nadadores do Clube Curitbano em 2008, e observando as imagens de uma atleta do clube que executava exatamente a mesma irregularidade, ao comunicar ao responsável pelo seu treinamento, este fez pouco caso e disse que era legal e que a arbitragem estava ciente desta chegada. "Não é legal, está errada e obtendo vantagem em relação aos que executam o nado corretamente, dentro das regras."
A mim, parece que algumas pessoas não querem enxergar o que o resto do mundo vê.
Vamos nadar dentro da regra, e principalmente, ensinar o correto e corrigir o que não é correto, mesmo que isto nos traga "vantagem", pois o "legal é ganhar dentro da regra".
Felipe Silva merece o ouro? Merece, mas errou e deveria ser desclassificado. Afinal, os outros sete finalistas também a mereciam.
Ética e cumprimento as regras são mais importantes do que a vitória.
Quando minha posição quanto a isso mudar, saio do desporto competitivo.
Abs

Prof. Homero Cachel

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pequena Reflexão - Ciclismo

Amigos

Como a maioria de vocês já sabem, tivemos neste último sábado um acidente envolvendo um triatleta, o qual ficou bastante machucado.
Estavamos a poucos metros do local, eu a Soelen, o Lucas, o Fabio e o Andrews, que foi o primeiro a prestar socorro.
Como foi: parece que houve um pequeno choque entre os ciclistas do grupo, e um deles caiu na pista, causando o acidente, que envolveu um caminhão e um carro, que acabou capotando no acostamento. Fraturas multiplas e expostas, ficou feio.
Não quero que ninguém desista de pedalar na estrada, e também não quero mais ver acidentes.
Pessoal, quando saímos para pedalar, temos que estar sempre na defensiva e ao mesmo tempo cuidarmos uns dos outros.
Não vale o risco que se passa ao adentrar a pista para desviar de veículos parados no acostamento (e são muitos), nem mesmo de acreditar que quando sinalizamos que iremos fazer determinado percurso os motoristas nos respeitarão, ou ainda que, quando estes motoristas não estão dando o sinal de pisca-pisca é porque não entrarão em determinada saída ou quando dão é porque realmente vão entrar. Poucos se importam em sinalizar corretamente suas manobras.
Muitos de nossos colegas também não ajudam muito. Andam na frente do pelotão como se estivessem com os braços engessados, e não sinalizam absolutamente nada do que temos pela frente, e ainda fazem movimentos bruscos como se estivessem sozinhos na estrada.
O líder do pelotão (ou líderes na escalera dupla) tem a responsabilidade de cuidar dos que estão atrás, e os que seguem na escalera devem transmitir aos que se encontram atrás tudo que o líder passa. Os sinais estão aí para isso.
Outra coisa: não estamos correndo o Giro ou o Tour a cada vez que saímos para treinar. Temos atletas mais habilidosos e outros iniciantes no mesmo grupo, alguns muito experientes e outros mal se equilibram nas biciletas (alguns em bicicletas contra-relógio, impróprias para inicantes).
Corri por alguns bons anos, e com orgulho vestí as camisas das equipes Cicles Romeo, Gremio Esportivo Santa Felicidade/Refripar e Sociedade Morgenau, equipe da qual fui atleta e técnico. Caí muito pouco em provas (4 vezes, uma com luxação de ombro, outra com escoriações generalizadas e duas apenas me arrastei em curvas fechadas, com raspões leves) e treinos (5 vezes, sendo 3 delas no mesmo lugar, no acostamento da subida da Serra do Mar, quase chegando na curva da Olaria, uma vez atropelei um pedestre que entrou em meu caminho, e outra vez me baterem na traseira, caindo sobre mim e me derrubando na subida do Guatupê), e em todas as vezes levantei e continuei pedalando. Lembro de uma vez que bati levemente na traseira de um carro que parou a minha frente, mas nem cheguei a cair.
Parei de correr em 1990, com 30 anos, e o motivo foi que quando meu filho nasceu (janeiro de 1990), comecei a ficar com medo de pedalar nas estradas. O barulho dos motores se aproximando por trás de mim me deixavam com medo, principalmente o barulho dos caminhões. E olha que a 21 anos atrás o movimento era muito inferior ao de hoje. Fiquei com a idéia que um dia podia não voltar para casa. Abandonei tudo e optei pelo meu filho.
Voltei a pedalar em 2000, com vários atletas iniciantes que me procuraram após minha primeira olimpíada. Parei novamente em 2003, quando perdi o Clube do Golfinho e comecei a trabalhar no Clube Curitibano. Engordei 17 quilos. Na Be Happy redescobri o prazer de pedalar. Não tenho mais aquele pavor de sair para a estrada, mas tenho medo do que possa acontecer com algum de nossos colegas.
Como disse anteriormente, não estou dizendo que não devemos mais treinar nas estradas, mas devemos estar cientes de que há risco, e este risco aumenta muitas vezes por nossa irresponsabilidade.
Vamos nos cuidar mais, vamos voltar todos juntos para casa, pedalando.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Mundial de Natação na China e o Doping

O cuidado com a possibilidade dos atletas participantes do Mundial de Natação que se realizará nos próximos dias em Pequin-China, virem a ter seus exames de controle de dopagem positivo, está fazendo com que algumas delegações levem seus alimentos do país de origem para a China.
Pelo menos foi este o comentário que os australianos postaram, dizendo que a carne chinesa apresenta uma quantidade de anabolizantes (clenbuterol) que se ingerida, aparece nos exames anti-doping. Na Alemanha, 28 turistas procedentes da China foram testados por um laboratório credenciado pela WADA, e em 20 indivíduos foram encontrados traços do anabolizante.
Não sei se a China permite a entrada de alimentos em seu território, sem o processo legal de importação e aprovação através das autoridades responsáveis por este controle.
Sei que no Brasil não entra nada tão fácil.
Vamos aguardar os acontecimentos, e torcer para que o Cielo não fique fora dos Jogos Olímpicos de 2012 em Londres, pois se a sua punição for a mesma de outros casos semelhantes, ele estará fora da próxima Olimpíada.


Prof. Homero Cachel


segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tour de France, o atropelamento e mais.

Lamentável o ocorrido na nona etapa do Tour de France.
Tenho acompanhado sempre que possível os finais de etapas da prova, mas ví o tropelamento dos atletas da fuga apenas hoje (segunda). A falta de bom senso do motorista do carro que provocou o acidente é de ficar pasmo.
Ultrapassar a "fuga" por fora da pista (2 rodas na grama) e ao se deparar com uma arvore voltar repentinamente para dentro da pista foi um absurdo.
Uma imagem assustadora do atleta "voando" em direção a cerca de arame farpado, com um resultado pequeno em escoriações (apenas 33 pontos), perto do que poderia ocorrer.
E tem gente que ao ver as imagens na WEB fica tirando "sarrinho".
A cultura do esporte no Brasil não é compatível a de um país que sediará Olimpíada. Mas não é só no esporte que falta cultura. No trânsito, na música, na programação de televisão, e em muito mais, a falta de senso crítico, de moral e a ignorância premiam os que disseminam "lixo".
A educação está cada vez mais banalizada, a vida está banalizada.
E aos nossos filhos o que restará?


Prof. Homero Cachel

Cielo e o "doping"

Após novo período sem postagens, volto para dar minha opinião pessoal sobre os acontecimentos das últimas semanas, principalmente sobre o caso que envolveu Cesar Cielo, a maior expressão da natação brasileira de todos os tempos.
O caso do Cielo (e outros 3 atletas), com rersultado positivo para furosemida (diurético) no exame anti-doping realizado no Brasil, mostra a todos os atletas de alto rendimento, que estão sujeitos ao controle anti-doping, que o uso de suplementos nutricionais, sejam de qual procedência forem, é um risco alto, e o preço a ser pago pela possibilidade de haver alguma substância proibida nestes suplementos é extremamente alto. O risco fica por conta de quem toma suplementos, pois todos sabem que existe contaminação em uma porcentagem bastante grande de produtos.
Vários foram os estudos que analisaram a composição de suplementos nutricionais, adquiridos em lojas especializadas, e nos quais as análises encontraram substâncias na sua composição, as quais não se encontravam em seus rótulos, nas mais variadas concentrações, muitas vezes adicionadas propositalmente para que o efeito do tal suplemento seja o prometido pelo seu fabricante, ou em outra vezes, apenas um certo descuido ao utilizar os mesmos equipamentos para produzir diversas formulações diferentes, sem a devida esterilização de recepientes, filtros, dosadores, etc....
Na minha opinião, o atleta que corre o risco de ingerir suplementos, deve estar ciente de que estes "podem sim" conter substâncias consideradas "doping" pela WADA (Agência Mundial Anti-doing), e portanto uma possível punição não pode ser desconsiderada.
O papel da CBDA e de seus membros responsáveis pelo controle anti-doping, deve ser isento de protecionismos, portanto a punição aos atletas deve seguir as orientações da WADA e da FINA, não importando o "histórico" do atleta, nem as competições que ele vier a perder pela frente.
Portanto, vamos seguir as regras e dar o exemplo.

Prof Homero Cachel

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ironman Brasil

Não estive em Florianópolis acompanhando a prova de perto, mas em casa, do jeito que deu, tentei ficar ligado em tudo que se passava em mais um Ironman Brasil. O sistema online do ironmanlive não funcionou desta vez, me deixando muito frustrado, pois sem ele é difícil de "ver a prova" .
Resultado fantastico do Manochio, mostrando que o Catinha, a muitos anos atrás, já tinha detectado o potencial deste atleta para as provas de longa duração. Parabéns Manochio. estamos orgulhosos de ter você treinando em Curitiba, com quase nenhum apoio, e conseguindo resultados fantásticos.
O legal nesta prova, é ver os atletas amadores, que com pouco tempo disponível para treinar, completam a prova, superando todo tipo de adversidade. São muitas as histórias que se seguem após cada iron. Emocionam e dão motivação a muitos outros tentarem a "loucura" de, um dia, completar uma prova dessas.
Aos que desejarem alcançar este sonho, não esperem para começar amanhã. A hora de começar é agora.
Abs
Homero

terça-feira, 24 de maio de 2011

SESC Triathlon de Brasilia

Neste último final de semana (22/05), foi realizada a etapa de Brasília do Circuito SESC de Triathlon, circuito este que foi implementado após o exemplo de sucesso da prova realizada a 23 anos pelo SESC Caiobá.
Realizado num percurso onde a natação se desenvolve no Lago Paranoá (portanto água doce), o ciclismo atravessa a ponte velha, subindo e descendo as encostas do lago, e com a corrida ao lado do parque, a prova de Brasília apresenta maiores dificuldades aos atletas, comparativamente a Caiobá.
Uma legião de paranaenses esteve presente no evento, competindo na categoria amadora (750 m de natação, 20 Km de ciclismo e 5 Km de corrida), os destaques ficaram no masculino por conta de Eduardo Lass (melhor tempo amador masculino) e Heloisa Fermino (melhor tempo amador feminino). Os curitibanos dominaram o evento amador.
Trabalhando com o triathlon a mais de 20 anos, vejo na Heloisa Fermino um potencial que deve ser lapidado com muito carinho, pois há muito tempo não temos no feminino uma atleta com tamanho talento.
O apoio da Academia Be Happy, deve a partir de agora, ser complementado com outras empresas, para que possamos atender a demanda que a partir de agora será necessária para seu aprimoramento, pois a experiência em competições dos mais diversos níveis deve fazer parte desta nova estruturação.
A formação de jovens talentos nos leva a sonhar, e aí esta a motivação para ir em frente.
Ainda sonho, e este sonho me leva longe.
Abs

Homero

sábado, 21 de maio de 2011

Aulas Especiais na Academia Be Happy



O desenvolvimento técnico, seja em qualquer modalidade, depende de treinamento sistemático, ou seja, de um número de repetições que possa levar a automatização do gesto desportivo.

Muitas vezes, durante as aulas convencionais, nós professores, não conseguimos passar os conteúdos técnicos, nem mesmo repetir o número de vezes necessárias para fazer as devidas correções.

Para isso é necessário que alguns conteúdos sejam ministrados em aulas especiais, que costumamos chamar de "clínicas" , aonde temos mais tempo para nos concentrarmos em determinados detalhes.

Neste sábado, tivemos na Academia Be Happy, uma clínica de natação, aonde foram visualizados vídeos técnicos do nado crawl e, em seguida, realizamos um trabalho de uma hora concentrado nas viradas.

Quem participou, evoluiu.


Abs


Homero

Mineirinho Arrebentando e os Talentos no Esporte

Antonio Scorza/France Presse

Nesta sexta, Mineirinho (Adriano de Souza), venceu o Rio Pro, etapa brasileira do WCT (World Championship Tour), assumindo a liderança do ranking internacional de surf. Esta é a primeira vez que um brasileiro chega a liderar o ranking do WCT, mas não foi a primeira vez que um "local" vence a etapa brasileira.


Em 1998, Peterson Rosa (nascido no Guarujá, asim como o Mineirinho, mas residindo em Matinhos desde criança) venceu a etapa brasileira no Rio de Janeiro, derrotando o então líder do ranking mundial, o australiano Michael Campbell, após acertar um incrível "aerial" (novidade na época), durante a final.

Em comum, além do local de nascimento, a origem humilde e a crença que o esporte pode ser não apenas uma diversão, mas sim uma forma de viver.

Claro que chegar a este nível é para poucos, mas os jovens não devem ser impedidos de, através do esporte, tentar conquistar o mundo (e também seu sustento e independência financeira).

A história se repete, não só em esportes radicais, mas também em várias outras modalidades. É preciso arriscar, tentar desenvolver o potencial de jovens talentos, e acreditar que algo especial pode acontecer.

Temos exemplos bem próximos de nós.

Quando em 1998, Peterson vencia no Rio, Juraci Moreira Junior conversava com seus pais, para que eles permitissem que ele se dedicasse ao triathlon, pois seu sonho era chegar ao mais alto nível. A família apoiou, deixou que o estudo ficasse num segundo plano, pelo menos por um tempo, para ver o que dava. Nós ganhamos um triatleta de nível internacional, com medalha em Copa do Mundo (Makuhari-Japão), 5 títulos brasileiros na elite, 6 vezes vencedor do SESC Caiobá, 3 Olimpíadas, e muitos outros títulos.

Muitos outros não tiveram o apoio necessário, e não puderam desenvolver todo seu potencial.

Nós técnicos, vivemos esperando.


Abs



Homero
































quarta-feira, 18 de maio de 2011

Polêmica no Giro d`Ìtalia

Na retomada das etapas do Giro deste ano, nesta última terça, a vitoria de Mark Cavendish no sprint final foi maculada com a acusação do segundo colocado, Francisco Ventoso, de que aquele beneficiou-se do "reboque" do seu carro de apoio durante uma das colinas do percurso.
Ao término da etapa de 169 Km, que iniciou-se em Termoli, com chegada em Teramo, com a média de 39,5 Km/h, Ventoso metralhou:
"Cavendish deveria estar muito contente em continuar na prova após agarrar-se ao carro de apoio de sua equipe, acho que deveria ficar quietinho, porque é uma vergonha que outros tenham que apertar o ritmo para passar a tempo nos controles, enquanto ele se agarrava aos carros quando os juizes e a organização olhavam para outro lado".
O italiano Manuel Belletti e o brasileiro Murilo Fischer também registraram a ocorrência.
Já, Cavendish retrucou:
"Ventoso é invejoso, e não sabe o que inventar contra mim, nem David Copperfield uma coisa tão absurda sem que ninguém o veja, pois além dos juizes, as cameras de televisão me seguem o tempo todo, entanto eu poderia acusá-lo de algo ilegal, mas prefiro ficar quieto, pois todos sabem."
Cavendish fez direta alusão a um caso de doping que envolveu Ventoso a tempos atrás, quando acusou "furesamida"(diurético) na amostra de urina de Ventoso.
Vamos acompanhar e ver no que vai dar.
Abs

Prof Homero

domingo, 15 de maio de 2011

A emoção e o perigo.

Profissionalmente envolvido com o triathlon, tenho acompanhado inúmeros atletas amadores que se iniciam na modalidade, e como todo iniciante, ainda não dominam as técnicas das modalidades de maneira satisfatória, tendo no aperfeiçoamento das destrezas necessárias a natação e ao ciclismo, uma prioridade. A corrida é "natural".
A natação, por ter seu treinamento em piscinas, é desenvolvida com segurança, mas o ciclismo, que necessita ser treinado em estradas (ou similares), tem tirado com muita frequência os praticantes, não apenas dos treinos, como muitas vezes do trabalho.
A queda e a morte de mais um ciclista na europa, nos remete a uma maior consciência do que fazemos em cima de nossas bicicletas, e quão perigoso é esquecermos disto.
Vários profissionais deixaram esta vida nos momentos aonde mais intensamente a viviam: pedalando. Somados aos anônimos, os números espantam.
Atletas e amigos, pedalem com consciência, na defensiva. Antecipem o perigo, e não confiem 100% na sua habilidade, nem no seu equipamento.
A vida pede atenção.
A morte de Casartelli me chocou em 95, e de lá para cá tivemos outros casos:

1995: Campeão olímpico, o italiano Fabio Casartelli cai na descida de Portet d'Aspet, na 15.ª etapa do Tour de France, morrendo algumas horas depois.
1999: O espanhol Manuel Sanroma sofre uma queda mortal ao final da segunda etapa da Volta à Catalunha.
2003: O cazaque Andrei Kivilev cai na segunda etapa da Paris-Nice e morre na manhã seguinte.
2005: O italiano Alessio Galletti sofre uma parada cardio-respiratória durante a Subida ao Naranco, na Espanha.
2008: O português Bruno Neves, sofre uma queda violenta durante a Clássica de Amarante. A autópsia revelou uma parada cardíaca.
2011: O belga Wouter Weylandt cai na descida do Passo del Bocco, a 25 quilómetros da chegada da terceira etapa do Giro.

Prof Homero Cachel

Manarelli




Manarelli (segundo da esquerda para direita), juntamente com os companheiros de equipe (Generalli - Balien), campeões da Copa d`Italia 2011.








As noticias que vem da Itália, trazendo os resultados do paranaense Carlos Alexandre Manarelli, nos trazem a esperança de, em breve, termos um atleta de ciclismo numa equipe pro-tour, representando o Brasil nas maiores provas do ciclismo mundial, e quem sabe, vencendo etapas de Giro, Tour ou Vuelta, além das classicas.


Alexandre é um atleta que possui características de um bom corredor de provas por etapas. Sabe correr bem no pelotão, sobe com consistência e possui um bom contra-relógio. Tive a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente em dezembro de 2010, e por vezes pedalamos juntos durante sua estada no Brasil (Curitiba e Fóz do Iguaçú), pois o mesmo fez sua preparação física de base na Academia Be Happy, com a natação e musculação.




Me deixou uma impressão bastante positiva: é consciente, disciplinado, e quer chegar longe, dentro da ética. Na categoria de acesso, tem sido muito competitivo, com resultados expressivos.



Vamos acompanhar as provas e torcer.



Prof Homero Cachel

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Voltando a postar

Após muitos meses "fora do ar" estou retomando as postagens.
A vida nos prega muitas peças, e por vezes é difícil seguir em frente, como se tudo estivesse normal.
Voltarei a comentar o que acontece no esporte, e tudo que venha a ser relacionado a tal.
Abs

Homero